tag:blogger.com,1999:blog-79734747156012994272024-03-14T06:48:12.508-03:00Contos encantados de uma terra perdidaDay Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-31392929779945881122012-01-24T00:42:00.003-02:002012-01-24T13:46:24.124-02:00Salomé - Oscar Wilde (1952)<p class="MsoNormal"><b><span><span style="line-height: 115%; ">WILDE</span><span style="line-height: 115%; ">, Oscar. <i>Salomé</i>. Teatro, drama, Suspense, Inspirações bíblicas. Editora José Olympio, Rio de Janeiro, 1952<o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%; "><o:p><b> </b></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%; "><b> Em sua obra Salomé, o autor Oscar Wilde retrata uma nova visão da personagem bíblica dona de uma beleza diabólica e maligna, capaz de conquistar o que deseja com suas danças sensuais e insinuantes.<o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%; "><b> A visão agnóstica do autor traz a tona uma história sagrada com um ar de luxúria e infâmias denunciadas por um profeta preso em um poço ao qual grita aos sete ventos profecias contra o rei da babilônia Herodes e injurias contra a rainha Herodias, mãe de Salomé.<o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%; "><b> Em uma das festas promovidas pelo rei, Salomé a protagonista de nossa história foge dos olhares dos convidados com o intuito de não rpovocar Herodes com seus olhos de desejo em suas danças, e ao passear pelo jardim repentinamente escuta o homem gritar suas profecias e com sua curiosidade assutadora resolve ficar diante dele. Depois de longas conversas com os soldados do reino, Salomé decide propor dançar para o rei Herodes com o intuíto de conseguir o que deseja. Herodes diante daquela beleza que blasfema contra a humanidade resolve aceitar e Salomé após a dança pede a cabeça do profeta com prémio. Com temor ao profeta Herodes oferece vários presentes a Salomé, desde fortunas incontáveis até animais sagrados de seu pasto, mas Salomé insite em querer a cabeça do profeta como pagamento por sua dança.<o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%; "><b><span> De fato a princesa Salomé possui tudo para conseguir o que deseja, mas dará o rei Herodes a cabeça do profeta para Salomé em troca de uma desejo para satisfazer seu ego insano? Até que ponto chegará ao limite da razão o rei? O que acontecerá ao rei se ele resolver entregar a cabeça do profeta nas mão daquela mulher demoníaca e profana?</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-5112765039778140872011-12-28T16:46:00.002-02:002011-12-28T17:08:01.174-02:00<div><i><span ><b>Morte e o Lenhador</b></span></i></div><div><span ><i><b><br /></b></i></span></div><div><i><span ><b>A morte e o lenhador é uma fábula de Esopo e que foi recontada por La Fontaine.</b></span></i></div><div><span ><i><b><br /></b></i></span></div><div><span ><i><b>Nessa fábula, um velho lenhador, cansado de sua tarefa de buscar lenha da mata, invoca duas vezes a Morte. Quando ela aparece, o lenhador se arrepende e diz tê-la chamado apenas para pedir ajuda para colocar a lenha sobre as costas:</b></i></span></div><div><span ><i><b>Um pobre lenhador, vergado pelo peso dos anos e da lenha, que às costas trazia, caminhava gemendo, no calor do dia, sentindo por si próprio o mais cruel desprezo.</b></i></span></div><div><span ><i><b>A dor, por fim, foi tanta que ele até parou e, pondo ao chão seu fardo, pôs-se a refletir:</b></i></span></div><div><span ><i><b>Que alegrias tivera em seu pobre existir? Depois de tanta vida, algum prazer lhe restou?</b></i></span></div><div><span ><i><b>Faltara, às vezes, pão; descanso, nunca houvera;</b></i></span></div><div><span ><i><b>Os filhos, a mulher e o cobrador, à espera;</b></i></span></div><div><span ><i><b>O imposto e a cara feia do soldado...</b></i></span></div><div><span ><i><b>Ele era um infeliz, completo e acabado!</b></i></span></div><div><span ><i><b>Pensando nessa falta de alegria e sorte, chamou em seu auxílio a Morte.</b></i></span></div><div><span ><i><b>- "Vosmecê me chamou, e eu vim. Agora venha."</b></i></span></div><div><span ><i><b>- "Só te chamei pra me ajudar com a lenha..."</b></i></span></div><div><span ><i><b><br /></b></i></span></div><div><span ><i><b>Moral - A morte tudo conserta, mas pressa não deve haver, pois a sentença é bem certa: antes sofrer que morrer.</b></i></span></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-71508863966837393172011-12-02T11:21:00.001-02:002011-12-02T11:23:55.605-02:00O lobo e o cordeiro (Fábulas de La Fontaine)<p align="center"></p><div style="text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; ">A razão do mais forte é a que vence no final</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; "> </span></span></b></div><b><span class="Apple-style-span" ><div style="text-align: left;">(nem sempre o Bem derrota o Mal). </div><div style="text-align: left;">Um cordeiro a sede matava </div><div style="text-align: left;">nas águas limpas de um regato. </div><div style="text-align: left;">Eis que se avista um lobo que por lá passava </div><div style="text-align: left;">em forçado jejum, aventureiro inato, </div><div style="text-align: left;">e lhe diz irritado: - "Que ousadia </div><div style="text-align: left;">a tua, de turvar, em pleno dia, </div><div style="text-align: left;">a água que bebo! Hei de castigar-te!" </div><div style="text-align: left;">- "Majestade, permiti-me um aparte" - </div><div style="text-align: left;">diz o cordeiro. - "Vede </div><div style="text-align: left;">que estou matando a sede </div><div style="text-align: left;">água a jusante, </div><div style="text-align: left;">bem uns vinte passos adiante </div><div style="text-align: left;">de onde vos encontrais. Assim, por conseguinte, </div><div style="text-align: left;">para mim seria impossível </div><div style="text-align: left;">cometer tão grosseiro acinte." </div><div style="text-align: left;">- "Mas turvas, e ainda mais horrível </div><div style="text-align: left;">foi que falaste mal de mim no ano passado. </div><div style="text-align: left;">- "Mas como poderia" - pergunta assustado </div><div style="text-align: left;">o cordeiro -, "se eu não era nascido?" </div><div style="text-align: left;">- "Ah, não? Então deve ter sido </div><div style="text-align: left;">teu irmão." - "Peço-vos perdão </div><div style="text-align: left;">mais uma vez, mas deve ser engano, </div><div style="text-align: left;">pois eu não tenho mano." </div><div style="text-align: left;">- "Então, algum parente: teus tios, teus pais. . . </div><div style="text-align: left;">Cordeiros, cães, pastores, vós não me poupais; </div><div style="text-align: left;">por isso, hei de vingar-me" - e o leva até o recesso </div><div style="text-align: left;">da mata, onde o esquarteja e come sem processo.</div></span></b><p></p><center style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></center><span></span>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-25697928920116371592011-11-30T08:10:00.003-02:002011-11-30T08:14:48.451-02:00Conto de SOLFIERI (Alváres de Azevedo)<b style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span">Noite na Taverna : CAPÍTULO II</span></b><p style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span"><b><br /></b></span></p><p style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><span><i><b>...Yet one kiss on your pale clay<br />And those lips once so warm - my heart! my heart!<br />Cain. Byron</b></i></span></p><p style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><span><br /><span class="Apple-style-span" ><b>- Sabei-lo. Roma é a cidade do fanatismo e da perdição: na alcova do sacerdote dorme a gosto a amásia, no leito da vendida se pendura o Crucifixo lívido. É um requintar de gozo blasfemo que mescla o sacrilégio à convulsão do amor, o beijo lascivo à embriaguez da crença!<br />- Era em Roma. Uma noite a lua ia bela como vai ela no verão pôr aquele céu morno, o fresco das águas se exalava como um suspiro do leito do Tibre. A noite ia bela. Eu passeava a sós pela ponte de... As luzes se apagaram uma por uma nos palácios, as ruas se fazias ermas, e a lua de sonolenta se escondia no leito de nuvens. Uma sombra de mulher apareceu numa janela solitária e escura. Era uma forma branca. - A face daquela mulher era como a de uma estátua pálida à lua. Pelas faces dela, como gotas de uma taça caída, rolavam fios de lágrimas.<br />Eu me encostei a aresta de um palácio. A visão desapareceu no escuro da janela... e daí um canto se derramava. Não era só uma voz melodiosa: havia naquele cantar um como choro de frenesi, um como gemer de insânia: aquela voz era sombria como a do vento a noite nos cemitérios cantando a nênia das flores murchas da morte.<br />Depois o canto calou-se. A mulher apareceu na porta. Parecia espreitar se havia alguém nas ruas. Não viu a ninguém: saiu. Eu segui-a.<br />A noite ia cada vez mais alta: a lua sumira-se no céu, e a chuva caía as gotas pesadas: apenas eu sentia nas faces caírem-me grossas lágrimas de água, como sobre um túmulo prantos de órfão.<br />Andamos longo tempo pelo labirinto das ruas: enfim ela parou: estávamos num campo.<br />Aqui, ali, além eram cruzes que se erguiam de entre o ervaçal. Ela ajoelhou-se. Parecia soluçar: em torno dela passavam as aves da noite.<br />Não sei se adormeci: sei apenas que quando amanheceu achei-me a sós no cemitério. Contudo a criatura pálida não fora uma ilusão: as urzes, as cicutas do campo-santo estavam quebradas junto a uma cruz.<br />O frio da noite, aquele sono dormido à chuva, causaram-me uma febre. No meu delírio passava e repassava aquela brancura de mulher, gemiam aqueles soluços e todo aquele devaneio se perdia num canto suavíssimo...<br />Um ano depois voltei a Roma. Nos beijos das mulheres nada me saciava: no sono da saciedade me vinha aquela visão...<br />Uma noite, e após uma orgia, eu deixara dormida no leito dela a condessa Bárbara. Dei um último olhar àquela forma nua e adormecida com a febre nas faces e a lascívia nos lábios úmidos, gemendo ainda nos sonhos como na agonia voluptuosa do amor. Saí. Não sei se a noite era límpida ou negra; sei apenas que a cabeça me escaldava de embriaguez. As taças tinham ficado vazias na mesa: nos lábios daquela criatura eu bebera até a última gota o vinho do deleite...<br />Quando dei acordo de mim estava num lugar escuro: as estrelas passavam seus raios brancos entre as vidraças de um templo. As luzes de quatro círios batiam num caixão entreaberto. Abri-o: era o de uma moça. Aquele branco da mortalha, as grinaldas da morte na fronte dela, naquela tez lívida e embaçada, o vidrento dos olhos mal apertados... Era uma defunta! ... e aqueles traços todos me lembraram uma idéia perdida. . - Era o anjo do cemitério? Cerrei as portas da igreja, que, ignoro por que, eu achara abertas. Tomei o cadáver nos meus braços para fora do caixão. Pesava como chumbo...<br />Sabeis a historia de Maria Stuart degolada e o algoz, "do cadáver sem cabeça e o homem sem coração" como a conta Brantôme? - Foi uma idéia singular a que eu tive. Tomei-a no colo. Preguei-lhe mil beijos nos lábios. Ela era bela assim: rasguei-lhe o sudário, despi-lhe o véu e a capela como o noivo as despe a noiva. Era mesmo uma estátua: tão branca era ela. A luz dos tocheiros dava-lhe aquela palidez de âmbar que lustra os mármores antigos. O gozo foi fervoroso - cevei em perdição aquela vigília. A madrugada passava já frouxa nas janelas. Àquele calor de meu peito, à febre de meus lábios, à convulsão de meu amor, a donzela pálida parecia reanimar-se. Súbito abriu os olhos empanados. Luz sombria alumiou-os como a de uma estrela entre névoa, apertou-me em seus braços, um suspiro ondeou-lhe nos beiços azulados... Não era já a morte: era um desmaio. No aperto daquele abraço havia contudo alguma coisa de horrível. O leito de lájea onde eu passara uma hora de embriaguez me resfriava. Pude a custo soltar-me daquele aperto do peito dela... Nesse instante ela acordou...<br />Nunca ouvistes falar da catalepsia? É um pesadelo horrível aquele que gira ao acordado que emparedam num sepulcro; sonho gelado em que sentem-se os membros tolhidos, e as faces banhadas de lágrimas alheias sem poder revelar a vida!<br />A moça revivia a pouco e pouco. Ao acordar desmaiara. Embucei-me na capa e tomei-a nos braços coberta com seu sudário como uma criança. Ao aproximar-me da porta topei num corpo; abaixei-me, olhei: era algum coveiro do cemitério da igreja que aí dormira de ébrio, esquecido de fechar a porta .<br />Saí. Ao passar a praça encontrei uma patrulha.<br />- Que levas aí?<br />A noite era muito alta: talvez me cressem um ladrão.<br />- É minha mulher que vai desmaiada...<br />- Uma mulher!... Mas essa roupa branca e longa? Serás acaso roubador de cadáveres?<br />Um guarda aproximou-se. Tocou-lhe a fronte: era fria.<br />- É uma defunta...<br />Cheguei meus lábios aos dela. Senti um bafejo morno. - Era a vida ainda.<br />- Vede, disse eu.<br />O guarda chegou-lhe os lábios: os beiços ásperos roçaram pelos da moça. Se eu sentisse o estalar de um beijo... o punhal já estava nu em minhas mãos frias...<br />- Boa noite, moço: podes seguir, disse ele.<br />Caminhei. - Estava cansado. Custava a carregar o meu fardo; e eu sentia que a moça ia despertar. Temeroso de que ouvissem-na gritar e acudissem, corri com mais esforço.<br />Quando eu passei a porta ela acordou. O primeiro som que lhe saiu da boca foi um grito de medo...<br />Mal eu fechara a porta, bateram nela. Era um bando de libertinos meus companheiros que voltavam da orgia. Reclamaram que abrisse.<br />Fechei a moça no meu quarto, e abri.<br />Meia hora depois eu os deixava na sala bebendo ainda. A turvação da embriaguez fez que não notassem minha ausência.<br />Quando entrei no quarto da moça vi-a erguida. Ria de um rir convulso como a insânia, e frio como a folha de uma espada. Trespassava de dor o ouvi-la.<br />Dois dias e duas noites levou ela de febre assim... Não houve como sanar-lhe aquele delírio, nem o rir do frenesi. Morreu depois de duas noites e dois dias de delírio.<br />A noite saí; fui ter com um estatuário que trabalhava perfeitamente em cera, e paguei-lhe uma estátua dessa virgem.<br />Quando o escultor saiu, levantei os tijolos de mármore do meu quarto, e com as mãos cavei aí um túmulo. Tomei-a então pela última vez nos braços, apertei-a a meu peito muda e fria, beijei-a e cobri-a adormecida do sono eterno com o lençol de seu leito. Fechei-a no seu túmulo e estendi meu leito sobre ele.<br />Um ano - noite a noite - dormi sobre as lajes que a cobriam. Um dia o estatuário me trouxe a sua obra. Paguei-lha e paguei o segredo...<br />- Não te lembras, Bertram, de uma forma branca de mulher que entreviste pelo véu do meu cortinado? Não te lembras que eu te respondi que era uma virgem que dormia?<br />- E quem era essa mulher, Solfieri?<br />- Quem era? seu nome?<br />- Quem se importa com uma palavra quando sente que o vinho lhe queima assaz os lábios? quem pergunta o nome da prostituta com quem dormia e que sentiu morrer a seus beijos, quando nem há dele mister por escrever-lho na lousa?<br />Solfieri encheu uma taça e bebeu-a. Ia erguer-se da mesa quando um dos convivas tomou-o pelo braço.<br />- Solfieri, não é um conto isso tudo?<br />- Pelo inferno que não! por meu pai que era conde e bandido, por minha mãe que era a bela Messalina das ruas, pela perdição que não! Desde que eu próprio calquei aquela mulher com meus pés na sua cova de terra, eu vô-lo juro - guardei-lhe como amuleto a capela de defunta. Hei-la!<br />Abriu a camisa, e viram-lhe ao pescoço uma grinalda de flores mirradas.<br />-Vede-la murcha e seca como o crânio dela</b></span></span></p>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-57003746376502184932011-11-27T16:36:00.001-02:002011-11-27T16:38:59.925-02:00A máscara da morte rubra (Edgar Allan Poe)<b><span class="Apple-style-span" ><i><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); ">Durante muito tempo devastara a "Morte Rubra" aquele país. Jamais se vira peste tão fatal e tão terrível. O sangue era a sua encarnação e o seu sinete: a vermelhidão e o horror do sangue. Aparecia com agudas dores e súbitas vertigens, seguindo-se profusa sangria pelos poros e a decomposição. Manchas escarlates no corpo e sobretudo no rosto da vítima eram o anátema da peste, que a privava do auxílio e da simpatia de seus semelhantes. E toda a irrupção, progresso e término da doença não duravam mais de meia hora.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Mas o Príncipe Próspero era feliz, destemido e sagaz. Quando seus domínios se viram despovoados da metade de seus habitantes mandou chamar à sua presença um milheiro de amigos sadios e joviais dentre os cavalheiros e damas de sua corte, retirando-se com eles, em total reclusão, para uma de suas abadias fortificadas. Era um edifício vasto e magnífico, criação de príncipes de gosto excêntrico, embora majestoso. Cercava-o forte e elevada muralha, com portas de ferro. Logo que entraram, os cortesãos trouxeram fornos e pesados martelos para rebitar os ferrolhos. Tinham resolvido não proporcionar meios de entrada ou saída aos súbitos impulsos de desespero dos de fora ou ao frenesi dos de dentro.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">A abadia estava fartamente provida. Com tais precauções, podiam os cortesãos desafiar o contágio. Que o mundo exterior se arranjasse por si. Enquanto isso, de nada valia nele pensar, ou afligir-se por sua causa. Providenciara o príncipe para que não faltassem diversões. Havia jograis, improvisadores, bailarinos, músicos. Havia Beleza e havia vinho. Lá dentro, tudo isso e segurança. Lá fora, a "Morte Rubra".</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Foi quase ao término do quinto ou sexto mês de sua reclusão, enquanto a peste raivava mais furiosamente lá fora, que o Príncipe Próspero ofereceu a seus mil amigos um baile de máscaras da mais extraordinária magnificência.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Que voluptuosa cena a daquela mascarada! Mas antes descrevamos os salões em que ela se desenrolava. Era uma série imperial de sete salões. Em muitos palácios, contudo, tais sucessões de salas formam uma longa e reta perspectiva quando as portas se abrem de par em par, não havendo quase obstáculo à perfeita visão de todo o conjunto. Aqui, o caso era bastante diverso, coisa aliás de esperar do amor do duque pelo fantástico. Os aposentos estavam tão irregularmente dispostos que a visão abrangia pouco mais de cada um de uma vez. De vinte ou de trinta em trinta jardas havia uma curva aguda e, a cada curva, uma nova impressão.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">À direita e à esquerda, no meio de cada parede, uma enorme e estreita janela gótica abria-se para um corredor fechado que acompanhava as voltas do conjunto. Essas janelas eram providas de vitrais, cuja cor variava de acordo com o tom dominante das decorações do aposento para onde se abriam. O da extremidade oriental, por exemplo, era azul, e de azul vivo eram suas janelas. O segundo aposento tinha ornamentos e tapeçarias purpúreos, e purpúreas eram as vidraças. O terceiro era todo verde, e verdes eram também as armações das janelas. O quarto estava mobiliado e iluminado com cor alaranjada. 9 quinto era branco, e o sexto, roxo. O sétimo aposento estava totalmente coberto de tapeçarias de veludo preto, que pendiam do teto e pelas paredes, caindo em pesadas dobras sobre um tapete do mesmo material e da mesma cor. Mas somente nesta sala a cor das janelas não correspondia à das decorações. As vidraças, ali, eram escarlates, da cor de sangue vivo.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Ora, em nenhum daqueles sete salões havia qualquer lâmpada ou candelabro em meio à profusão de ornamentos dourados que se espalhavam por todos os cantos ou pendiam do forro, Luz de espécie alguma emanava de lâmpada ou vela, dentro da série de salas. Mas, nos corredores que acompanhavam a perspectiva, erguia-se, em frente de cada janela, uma pesada trípode com um braseiro que projetava seus raios pelos vitrais coloridos e assim iluminava deslumbrantemente a sala, produzindo numerosos aspectos vistosos e fantásticos. Na sala negra, porém, o efeito do clarão que raiava sobre as negras cortinas, através das vidraças tintas de sangue, era extremamente lívido e dava uma aparência tão estranha às fisionomias dos que entravam que poucos eram os bastante ousados para nela penetrar.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Era também nesse salão que se erguia, encostado à parede que dava para oeste, um gigantesco relógio de ébano. O pêndulo oscilava para lá e para cá, com um tique-taque vagaroso, pesado, monótono. E quando o ponteiro dos minutos concluía o circuito do mostrador e a hora ia soar, emanava dos pulmões de bronze do relógio um som claro, elevado, agudo e excessivamente musical, mas tão enfático e característico que, de hora em hora, os músicos da orquestra viam-se forçados a parar por instantes a execução da música para ouvir-lhe o som: e dessa forma, obrigatoriamente, cessavam os dançarmos suas evoluções e toda a alegre companhia sentia-se, por instantes, perturbada. E enquanto os carrilhões do relógio ainda soavam, observava-se que os mais alegres tornavam-se pálidos e os mais idosos e serenos passavam as mãos pela fronte, como se em confuso devaneio ou meditação. Mas quando os ecos cessavam por completo, leves risadas imediatamente contagiavam a reunião; os músicos olhavam uns para os outros e sorriam de seu próprio nervoso e loucura, fazendo votos sussurrados, uns aos outros, para que o próximo carrilhonar do relógio não produzisse neles idêntica emoção. E, no entanto, passados os sessenta minutos (que abarcam três mil e seiscentos segundos do Tempo que voa), ouvia-se de novo outro carrilhonar do relógio, e de novo se viam a mesma perturbação, o mesmo tremor, as mesmas atitudes meditativas. A despeito, porém, de tudo isso, que esplêndida e magnífica folia!</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">O duque tinha gostos característicos. Sabia escolher cores e efeitos. Desprezava os ornamentos apenas em moda. Seus desenhos eram muito audazes e vivos, e suas concepções esplendiam com um lustre bárbaro. Muita gente o julgava louco. Mas seus cortesãos achavam que não. Era preciso ouvi-lo, vê-lo e tocá-lo, para se estar certo de que ele não o era.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Por ocasião dessa grande festa, dirigira ele próprio, em grande parte, os mutáveis adornos dos sete salões e fora o seu próprio gosto orientador que escolhera as fantasias. Mas não havia dúvida de que eram grotescas. Havia muito brilho, muito esplendor, muita coisa berrante e fantástica - muito disso que depois se viu no Hernani. Havia formas arabescas, com membros e adornos desproporcionados.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Havia concepções delirantes, como criações de louco; havia muito de belo e muito de atrevido, de esquisito, algo de terrível e não pouco do que poderia causar aversão. Na realidade, uma multidão de sonhos deslizava para lá e para cá nas sete salas. E estes sonhos giravam de um canto para outro, tomando a cor das salas, e fazendo a música extravagante da orquestra parecer o eco de seus passos.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Mas logo soava o relógio de ébano que se erguia na parede de veludo. E então, durante um instante, tudo parava e tudo silenciava, exceto a voz do relógio. Os sonhos paravam, como que gelados. Os ecos do carrilhão, porém, morriam - haviam durado apenas um instante -, e uma leve gargalhada, mal contida, acompanhava os ecos que morriam. E logo depois a música explodia, e os sonhos reviviam e rodopiavam mais alegremente do que dantes, tingindo-se da cor das janelas multicoloridas, através das quais se filtravam os luminosos raios das trípodes. Mas então nenhum dos mascarados se aventurava até a sala que, entre as sete, mais ao ocidente se encontrava, porque a noite estava declinando e ali dimanava urna luz mais vermelha através das vidraças sangüíneas, e o negror dos panejamentos tenebrosos apavorava. E, para aqueles cujos pés pisavam o tapete negro, do relógio de ébano ali perto provinha um rumor abafado, mais solenemente enfático do que o que alcançava os ouvidos de quem se comprazia nas alegrias dos outros aposentos mais distantes.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Mas esses outros aposentos estavam densamente apinhados e neles palpitava febrilmente o coração da vida. E a folia continuou a rodopiar, até que afinal o relógio começou a soar a meia-noite. E, então a música parou, como já disse; e aquietaram-se as evoluções dos dançarmos; e, como dantes, houve uma perturbadora paralisação de tudo. Mas agora o carrilhão do relógio teria de bater doze pancadas. E por isso aconteceu talvez que maior número de pensamentos, e mais demoradamente, se inserisse nas meditações daqueles que, entre os que se divertiam, meditavam. E por isso talvez aconteceu também que, antes de silenciarem por completo os derradeiros ecos da última pancada, muitos foram os indivíduos, em meio à multidão, que puderam certificar-se da presença de um vulto mascarado que até então não havia chamado a atenção de ninguém. E, tendo-se espalhado, aos cochichos, a notícia dessa nova presença, elevou-se imediatamente dentre a turba um burburinho ou murmúrio que exprimia desaprovação e surpresa a princípio e, finalmente, terror, horror e náusea.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Numa assembléia de fantasmas, tal como a descrevi, bem se pode supor que tal agitação não podia ter sido causada por uma aparência vulgar. Na verdade, a licença carnavalesca da noite era quase ilimitada; mas o vulto em questão excedia o próprio Herodes em extravagância e ia além dos limites indecisos de decência exigidos pelo próprio príncipe. Há no coração dos mais levianos fibras que não podem ser tocadas sem emoção. Mesmo para os mais pervertidos, para quem a vida e a morte são idênticos brinquedos, há assuntos com os quais não se pode brincar. Todos os presentes, de fato, pareciam agora sentir profundamente que nos trajes e atitudes do estranho não havia finura nem conveniência. Era alto e lívido, e envolvia-se, da cabeça aos pés, em mortalhas tumulares. A máscara que ocultava o rosto era tão de modo a quase reproduzir a fisionomia de um cadáver enrijecido que a observação mais acurada teria dificuldade em perceber o engano.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">E, contudo, tudo isso poderia tolerar-se, se não mesmo aprovar-se, pelos loucos foliões, não tivesse o mascarado ido ao ponto de figurar o tipo da "Morte Rubra". Seu traje estava salpicado de sangue, e a ampla testa, assim como toda a face, borrifada de horrendas placas escarlates. Quando os olhos do Príncipe Próspero caíram sobre aquela imagem espectral (que, em movimentos lentos e solenes, como se quisesse representar mais completamente seu papel, rodopiava aqui e ali entre os dançarmos), viram-no ser tomado de convulsões, a princípio um forte tremor de pânico ou repugnância, para logo depois enrubescer-se de raiva.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">- Quem ousa - perguntou ele, roucamente, aos cortesãos que o cercavam -, quem ousa insultar-nos com tão blasfema pilhéria? Agarrem-no e desmascarem-no, para podermos conhecer quem teremos de enforcar, ao amanhecer, no alto das ameias!</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Ao pronunciar estas palavras achava-se o Príncipe Próspero no salão dourado e azul, do lado do poente. Elas atravessaram todas as sete salas, alta e claramente, pois o príncipe era um homem ousado e robusto e a música havia silenciado a um gesto de sua mão.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Era no salão azul que se achava o príncipe, tendo ao lado um grupo de cortesãos pálidos. Logo que ele falou, houve um leve movimento de investida por parte daquele grupo na direção do intruso, que, no momento, se encontrava quase ao alcance da mão, e agora, em passadas firmes e decididas, mais se aproximava do príncipe. Mas em virtude de um indefinível terror que a todos os presentes causara o louco atrevimento do mascarado, não se achou ninguém que ousasse estender a mão para agarrá-lo. De modo que, sem empecilho, passou a uma jarda do príncipe, e, enquanto toda a numerosa assembléia, como movida por um só impulso, recuava do centro das salas para as paredes, seguiu ele seu caminho sem deter-se, com os mesmos passos solenes e medidos que desde o começo o haviam distinguido, do salão azul ao salão purpúreo, do purpúreo ao verde, do verde ao alaranjado, deste ao branco e até mesmo ao roxo, sem que um movimento de decisão se fizesse para dete-lo. Foi então, porém, que o Príncipe Próspero, enlouquecido de raiva e de vergonha de sua própria e momentânea covardia, correu precipitadamente através das seis salas, sem que ninguém o seguisse, pois um terror mortal de todos se apossara. Brandia um punhal desembainhado e se aproximara, com rápida impetuosidade, a poucos passos do vulto que se retirava, quando este último, tendo alcançado a extremidade do salão de veludo, voltou-se subitamente e arrostou seu perseguidor. Ouviu-se um grito agudo e o punhal caiu, cintilante, sobre o negro tapete, onde, logo, instantaneamente, tombou mortalmente abatido o Príncipe Próspero. Então, recorrendo à coragem selvagem do desespero, numerosos foliões lançaram-se sem demora no lúgubre aposento, e, agarrando o mascarado, cujo alto vulto permanecia ereto e imóvel dentro da sombra do relógio de ébano, pararam, arfantes de indizível pavor, ao sentir que nenhuma forma tangível se encontrava sob a mortalha e por trás da máscara cadavérica, quando as seguraram com violenta rudeza.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">E foi então que reconheceram estar ali presente a "Morte Rubra". Ali penetrara, como um ladrão noturno. E um a um, foram tombando os foliões, nos salões da orgia, orvalhados de sangue, morrendo na mesma posição desesperada de sua queda. E a vida do relógio de ébano se extinguiu com a do último dos foliões. E as chamas das trípodes expiraram. E o ilimitado poder da Treva, da Ruína e da "Morte Rubra" dominou tudo.</span></i></span></b>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-56622888266884219282011-04-29T07:56:00.002-03:002011-04-29T07:59:11.872-03:00Are you there? - Anathema<span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><h3 style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; font-weight: 400; text-transform: none; letter-spacing: normal; text-align: inherit; "><i><span class="Apple-style-span">Você está aí?</span></i></h3><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Você está aí?</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">É maravilhoso saber</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Todos os fantasmas...</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Todos os fantasmas...</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Alucinado em meu egoísmo</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Minha consciência está feliz</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Preciso aprender a deixar pra lá... eu sei que você não faria</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Qualquer mal pra mim</span></i></div><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Mas desde que você se foi estou perdido por dentro</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Tentei e falhei enquanto andávamos pela margem do rio</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">E eu queria que você pudesse ter visto o amor nos olhos dela</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">A melhor amiga que te iludiu está perdida no tempo</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Queimada viva no calor de uma mente aflita</span></i></div><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Mas o que eu posso dizer agora?</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">As coisas não poderiam estar mais erradas</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Porque não tem ninguém lá</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Totalmente perdido e sem carinho</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Nós perdemos todo o amor que poderíamos ter repartido?</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">E isto está me deixando esgotado</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">E me faz andar em círculos</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">E eu não consigo achar um caminho</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Agora pra descobrir</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Onde você está quando eu preciso...</span></i></div><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span">Você está aí?</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></div><div style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; color: rgb(104, 104, 104); "><br /></div></span>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-3487929708076091952011-04-23T12:33:00.004-03:002011-04-23T12:40:40.547-03:00Devaneio<span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; " ><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Eu te tenho em meus sonhos à noite</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Você estava segurando minhas mãos</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >E então eu acordo e você não era meu</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Agora é hora de crescer.</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Quero que você se torne tão fria como gelo em minha alma</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Tenho de congelar essa ansiedade dentro de mim</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Quando você é atingido pela paixão do amor</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Desejo e ansiedade queimam profundamente</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Você era... agora é muito tarde... você era...</span></div></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Agora você se foi</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >É muito tarde</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Eu estava errado</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >É meu destino</span></div></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Eu te tenho em meus sonhos à noite</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Você estava segurando minhas mãos</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >E então eu acordo e você não era meu</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Agora é hora de crescer</span></div></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Eu penso em você e me vejo</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Eu sou aquela que pensei que nunca havia sido</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Eu me sinto suja, sem pureza</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Desejo e ansiedade em seu coração</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Nenhuma clemência para você</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Nenhuma clemência para mim</span></div></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Quando você é atingido pela paixão do amor</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Desejo e ansiedade queimam profundamente</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Você era... agora é muito tarde... você era...</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Agora você se foi</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >É muito tarde</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Eu estava errado</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >É meu destino</span></div></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div></div></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><i><span class="Apple-style-span" >[Procurei muito essa música...achei!]</span></i></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Samuel e Berlinda. Berlinda deixou-o escapar de suas mãos, e ele anda pelas noites inseguro e disnorteado, enquanto ela espera que ele volte com o coração apertado, e observa da janela os movimentos das árvores e os caminhos que fizeram juntos, em noites de amor.</span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; margin-bottom: 3px; "><span class="Apple-style-span" >Como Byron, esses personagens são altamente biográficos</span><span class="Apple-style-span" >.</span></div></span>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-61093810502453090592011-04-22T16:34:00.001-03:002011-04-22T16:34:47.366-03:00Sonhos Vagos<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande'; font-style: italic; font-size: large; ">E amanhece o dia e tudo recomeça, o sol entrando pela minha varanda, o relógio desperta e eu desejo não acordar, e assim continuo com meus olhos fechados, e vagamente as lembranças de dias bons me vem a mente e fazem ter vontade de levantar da cama. O corpo ainda pesa bastante e as mãos não obedecem meus comandos assim como minhas pernas, e o celular não toca mais pela manhã, nem o vento balança a minha janela.<br /> É triste esperar. E mais triste e frustrante esperar o que não irá mais voltar, e isso doi bem no fundo do peito e junto vem a nostalgia que se mistura com a tontura da fome matinal e não sei mais se vou sobreviver.<br /> O dia corre rápido horários para tudo, sem tempo para nada, e as vezes, raramente, me pego chorando sentada em qualquer lugar, ou com a ansiedade de largar tudo e viver no nada, no vazio, na falta da expectativa, na falta da saudade, na falta de um dia ocioso...<br /> E quando o sol vai tomando o céu com mais intensidade eu lembro os dias e os passeios que me fizeram rir e pular na água sem me preocupar. As vistas da cidade mais lindas que pude acompanhar e o escurecer do dia entre as pedras e as árvores, e tenho a sensação que minha vida mergulha no drama mais uma vez, e que viver é sofrer, e sofrer é sentir a vida e sentir seu fim com a longa espera da morte mas no fundo a pequena mão que a puxa para viver mais e mais.</span>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-38637413800110304652011-03-13T21:38:00.001-03:002011-03-13T21:40:20.252-03:00Personalidades Estrela: Reais ou Irreais<div><b><i><span class="Apple-style-span" >" A expressão mais eloquente do insciente é o sonho, que está intrincadamente conectado com o mito; ao acordar de um sonho, com frequência somos assombrados com suas imagens e mensagens ambíguas. Os sonhos nos atormentam porque misturam real com irreal. Estão cheios de personagens reais, e quase sempre tratam de situações reais, mas são deliciosamente irracionais, forçando realidades a extremos de delírio. Se tudo num sonho fosse realístico, ele não teria nenhum poder sobre nós; se tudo fosse irreal, nós nos sentiriamos menos envolvidos nos seus prazeres e tremores. A fusão das duas coisas é que o faz assombroso. É isso que Freud chamou de "estranho": algo que parece simultaneamente curioso e familiar"</span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" ><br /></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" >-Robert Greene em; A Arte Da Sedução.</span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" ><br /></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" ><br /></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" ><br /></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" >No mesmo dia em que lí sobre isso, tive um sonho muito intrigante, e fazer o real virar irreal e completamente envolvente a um sonhador.</span></i></b></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-68646090745583275682011-03-07T16:59:00.003-03:002011-03-07T17:30:09.632-03:00A ARTE DA SEDUÇÃO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.rocco.com.br/bienal_sp/img/capa_lanc_adulto_seducao.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 150px; height: 212px;" src="http://www.rocco.com.br/bienal_sp/img/capa_lanc_adulto_seducao.jpg" border="0" alt="" /></a><span class="Apple-style-span"><br /><i>" Um homem pode encontrar uma mulher e ficar chocado com sua feiúra. Em breve, se ela for simples e natural, sua expressão o fará perdoar o erro de seus traços. Ele começa a acha-la encantadora, e pensar que ela poderia ser amada, uma semana se passa e ele está cheio de esperanças. Mais uma semana, ele cai em desespero, mais outra semana e ele enlouqueceu. "</i></span><div><i><br /></i></div><div><i><b><span class="Apple-style-span">-Stendhal, sobre o amor.</span></b></i></div><div><br /></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span"><b><i>Um dia, passeando vagamente com uma amiga pelas vielas do Largo da Carioca no centro RJ, em uma pequena banca observei um livro com a capa um tanto quanto cativante, e ao me deparar com o nome do autor, várias lembranças de minha juventude me vieram a tona, e uma das principais foi quando um conhecido me indicou o livro "As 48 Leis do Poder", li algumas partes, na verdade somente quando achava que precisaria aplicar aquilo à alguma situação da vida, mas o estilo litérario foi o que mais me impressionou e então procurei outros livro de Robert Greene. Escritor polêmico e conhecido como o autor de estratégia, sedução e poder me fez ficar ainda mais curiosa sobre suas obras. </i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span"><b><i> Fiquei tão apaixonada e ao mesmo tempo em um estado de choque ao saber que um livro tão interessante estaria perto de mim todos os dias. Então o comprei dois dias depois.O livro contém grandes histórias além de estratégias de poder e manipulação usando a sedução, porém o mais interessante é que lendo-o é fácil identificar pessoas ao nosso redor e quais serão (ou são) suas estratégias de sedução.</i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span"><b><i> Um dos homens mais cortejados e libertinos que já escutei falar me despertou muita curiosidade: Giacomo Casanova, talvez já tenha escutado ou lido algo sobre este grande sedutor e trapaceiro; estou procurando obras sobre ele e uma das quais mais me interessei foram os 28 fascículos sobre suas memórias escritos pelo próprio.</i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span"><b><i> Casanova, uma lenda da libertinagem e sedução se mantém em espírito entre nós a todo momento e o ar que respiramos e o sorriso que observamos são traços de que ele ainda se põe a nos conquistar.</i></b></span></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-53790697827278383052011-02-17T08:29:00.006-02:002011-02-18T08:22:13.194-02:00Vulto Iluminado ao feixe de luz<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-KexUzGj3Ca0/TVz5XaTMG9I/AAAAAAAAAJc/3VtFcwkHzeg/s1600/images.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 274px; height: 184px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-KexUzGj3Ca0/TVz5XaTMG9I/AAAAAAAAAJc/3VtFcwkHzeg/s320/images.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574604619369946066" /></a> <b><i><span class="Apple-style-span"> Em um belo dia, passeando desorientadamente entre os caminhos negros de uma rua perigosa, e envolvida pelo elixir que apaga nossos sentidos, reclinei-me junto a uma mesa com o intuito de descansar a carne cansada e levemente doente pela solidão.</span></i></b><div><b><i><span class="Apple-style-span"> Abandonada pelas honrosas companhias resolvi olhar a meu redor e tentar reconhecer os negros vultos que passeavam junto as pessoas naquele lugar, derepente um feixe de luz aberto a minha frente iluminou um dos vultos e comoventemente meus olhos não conseguiram mais assimilar a realidade e a fantasia e loucamente pronunciando palavras ir</span></i></b><b><i><span class="Apple-style-span">reconhecíveis como de uma língua arcaica caminhei até o vulto em busca de uma imagem mais esclarecedora que me fizesse acreditar na existência de algo tão inevitável, o sentimento puro misturado ao da embriaguez, e tudo foi visto claramente.</span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span"> Os dias sucessivos ao encontro do vulto inquieto, vão sendo tomados por luminosos raios de luz e com melodias tão deprimidas quanto alegres, que fazem o tempo correr vagarosamente ao longo da vida e quando podemos desfrutar da felicidade momentânea o mundo parece girar mais rápido, e com cores alucinantes mas que fazem o vermelho parecer mais envolvente e mais perigoso.</span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span"> As rosas que temem em não secar passeiam sem rumo no caminho das rosas perdidas, e observam a espera de serem observadas, e manipulam as pessoas para as cuidem oferecendo cuidados de mentira para que ela não morra.</span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span"> As botas contam histórias de longas estradas percorridas de resto de cigarros pisados e de amores não correspondido, do início da humilhação e a vontade de não recomeçar e não querer aceitar a realidade que tentamos viver para mostrar que somos bons, da força que fazem ao mostar-se sujas elas que são lavadas com tanto amor.</span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span"> O vulto que acompanha é o mesmo que pode amar, o mesmo que pode ser feliz e o mesmo que pode trazer a mim e a todos a sua volta os sentimentos singelos da vida, pois a superficial maldade e revolta não apaga a beleza nem a bondade nata que nascem no brilho dos olhos.</span></i></b></div><div><div style="text-align: center;"><u><b><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></b></u></div><div style="text-align: center;"><u><b><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></b></u></div><div style="text-align: center;"><u><b><i><span class="Apple-style-span">E mais uma vez o sono não nos vem, mas dormir seria o mais improvável diante de tanta ansiedade, mas durma meu anjo, durma e lembre-se de minhas mãos percorrendo seu corpo, que lembrarei de de teus lábios junto aos meus.</span></i></b></u></div><div style="text-align: center;"><u><b><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></b></u></div><div style="text-align: center;"><u><b><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></b></u></div><div style="text-align: center;"><u><b><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></b></u></div><div style="text-align: center;"><u><b><i><span class="Apple-style-span">Dias felizes, os que são e os que se aproximam.</span></i></b></u></div><br /></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-22186705009125266712011-01-19T18:44:00.003-02:002011-01-19T18:59:49.499-02:00Alucinação<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/TTdNjvenUII/AAAAAAAAAIw/uAe02xTwyDI/s1600/455930063_4c8ad6a1cc.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 261px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/TTdNjvenUII/AAAAAAAAAIw/uAe02xTwyDI/s320/455930063_4c8ad6a1cc.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5564001141075169410" /></a> A Arte cemitérial é tão Graciosa, que me inspiro ao pensar no tempos em que eu frequentava-os com olho de criança, admirando a arte e respirando o ar onde os humanos jamais querem estar, e esquecem que alí também é um recomeço.<div> A Nostalgia vem tão abundante a minha mente ultimamente que tem colocado meus pensamentos confusos e minhas vaidades ao vento. O silêncio tem se tornado um grande aliado e a música influxa, dentro de todas as portas abertas ou fechadas, tempos de chuva ou sol.</div><div> "<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; ">Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite." Clarisce Lispector</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; "> </span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; "> Eu nunca pensei que eu poderia mudar meu lado mutável de alucinação, para um lado solitário um lado de pânico de medo e de filha sem proteção, mas sim, mudou, e a vida muda ao longo do tempo, quanto mais se vive mais se muda, e a repugnância passada se torna amiga futura.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; "><span class="aut" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 2px; padding-right: 0px; padding-bottom: 2px; padding-left: 35px; "><br /></span></span><div><div><br /></div></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-16831552951144764582010-12-02T17:00:00.002-02:002010-12-02T17:16:47.936-02:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/TPftrTtKrlI/AAAAAAAAAHc/TnI-0hcmVlo/s1600/A0351.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 198px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/TPftrTtKrlI/AAAAAAAAAHc/TnI-0hcmVlo/s320/A0351.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5546162794409930322" /></a><i><span class="Apple-style-span" ><b>Fate</b></span></i><div><i><span class="Apple-style-span" ><b>Song by Scarlet Leaves</b></span></i></div><div><i><span class="Apple-style-span" ><br /></span></i></div><div><i><span class="Apple-style-span" ><br /></span></i></div><div><i><span class="Apple-style-span" > Dando grande valor a rotina, e principalmente considerando que no ano de 2011 eu estarei fazendo algo que me agrada profundamente, e futuramente me tornando uma pessoa importante para mudar a história de ignorância da educação brasileira.</span></i></div><div><i><span class="Apple-style-span" > A vida vem mudando vagarosamente para algumas pessoas, mas isso não significa que seja uma coisa ruim e eu as vejo bem e me sinto feliz por isso, porque nessa vida nós vencemos se queremos e conseqüentemente crescemos com isso. Do que adianta julgar, alfinetar, repudiar, odiar, atrasar os que estão ao seu redor sendo amigos ou inimigos se podias usar este tempo para melhorar e desenvolver o que há de melhor dentro de você, um dom qualquer que Deus quando fez tua forma humana mandou com você.</span></i></div><div><i><span class="Apple-style-span" > Quando o mal que os outros tentam implantar a você não funcionar mais, pense que com isso a cada dia você está ficando mais forte e usa da plena inteligência para responder perguntas importantes ao seu inconsciente, e que isso o fará vencer mais do que que tentar revidar o mal, que poderá enfraquecer suas armas que serão usadas para coisas mais importantes futuramente.</span></i></div><div><i><span class="Apple-style-span" ><br /></span></i></div><div><i><span class="Apple-style-span" > Família: O começo de tudo e o início de bons princípios e conceitos, nada se deve ter mais valor do que esse núcleo que formamos com tanto amor e carinho. </span></i></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-61708007879735674362010-11-22T18:01:00.000-02:002010-11-22T18:38:04.638-02:00Destruidores de mundos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/TOrQVxdOEnI/AAAAAAAAAHU/7GrCaes0ns8/s1600/images.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 160px; height: 163px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/TOrQVxdOEnI/AAAAAAAAAHU/7GrCaes0ns8/s320/images.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5542471363904541298" /></a><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; font-size: 13px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; "><i><span class="Apple-style-span" >I - I'm leaving these streets behind <br />I'm not gonna say goodbye<br />No one cares</span></i></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; font-size: 13px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; "><i><span class="Apple-style-span" >I - I was never invisible<br />I was just always here<br />No one cares</span></i></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; font-size: 13px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; "><i><span class="Apple-style-span" >And the rays of the moon<br />Shine right through<br />I'm the invisible man tonight<br />I'm the invisible man tonight</span></i></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; font-size: 13px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; "><i><span class="Apple-style-span" >I - I'm gonna make a new policy<br />I'm sick and tired of being told<br />No one cares</span></i></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; font-size: 13px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; "><i><span class="Apple-style-span" >I - I never had a destiny<br />Who ever said you needed one?<br />No one cares</span></i></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; font-size: 13px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; "><i><span class="Apple-style-span" >And the rays of the moon<br />Shine right through<br />I'm the invisible man tonight<br />I'm the invisible man tonight...kyn"</span></i></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; font-size: 13px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; "><i><b><span class="Apple-style-span" >song: Invisible man- Ashbury heights</span></b></i></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; font-size: 13px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16px; "><i><span class="Apple-style-span" ><br /></span></i></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 16px;"><i><span class="Apple-style-span" > Tenho escutado um pouco do CD novo do Ashbury heights e agora caindo nas garras do future pop também com um pouco de System syn, eu gosto das letras, as melodias com seu Bit envolvente me fazem lembrar dos dias em que eu caía na pista com os sons tocados na Pick up batendo os pés e deixando as mãos levarem o corpo a um encontro frenético de passos e paradas que aceleravam meu coração junto a bebida que eu tomava inconscientemente a noite toda sem pensar em ter que voltar pra algum lugar ou pegar um trem de domingo vazio e parando em todos os lugares.</span></i></span></span></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 16px;"><i><span class="Apple-style-span" > Essa letra do Ashbury retrata o que realmente eu tenho me incomodado pensando agora, que é o que você acha importante para você, não importa para mais ninguém nesse mundo, ninguém dá a mínima e quando se importa finge em se importar porque não se importa realmente. Vamos dar graças as pessoas que não se importam e um foda-se bem grande, por muito tempo temos nos deixados levar por essas pessoas que fazem nosso tempo passar vago, corrompem nossas idéias de mudanças, nossos gostos e até mesmo nossa vontade de mudar desde o grão de areia do amarelo para encarnado até nossos pensamentos que poderiam ser parte de nossas melhoras futuras.</span></i></span></span></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 16px;"><i><span class="Apple-style-span" > Sabe quando se vive em um conto de fadas? Quem vive bem nesse conto? as fadas não é mesmo? e por que então tentar mudar o caminho das fadas? Sabe quando as pessoas vivem personagens para se tornarem mais interessantes? quem fica feliz com isso? as próprias pessoas...Porque mudar o rumo dessas pessoas rasgando as folhas dos personagens que elas criaram para viver? Ninguém na verdade se importa com isso, mas se importa intrometidamente em desmanchar o prazer dos outros, acabar com seus mundos paralelos, sonhos e criações.</span></i></span></span></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 16px;"><i><span class="Apple-style-span" > Não se deixe levar por pessoas que acabam com suas expectativas, e também não se permita ser uma pessoa que destrói o mundo dos outros, ninguém é melhor do que ninguém e nem tem o direito de fazer isso.</span></i></span></span></p><p style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 16px; "><br /></span></span></p>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-12359443497272793972010-11-14T00:50:00.000-02:002010-11-18T17:14:04.364-02:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/TN9PSYISktI/AAAAAAAAAG8/eky1ygcuVGI/s1600/monet_seerosenteich_dia.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 312px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/TN9PSYISktI/AAAAAAAAAG8/eky1ygcuVGI/s320/monet_seerosenteich_dia.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5539233243822461650" /></a><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > Palavras que deixam saudades, textos que explodem dentro da minha mente, há tanto o que escreve e pouco tempo para organizá-los e torna-los incríveis fábulas ou mesmo contos serenos e dramáticos.</span></span></i><div><b><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" > Uma ressalva a um dos mais belos quadros de meu pintor favorito, que transpassa a nostalgia de um tempo distante e ao mesmo tempo uma cólera bucólica (O jardim de Monet em Giverny-Claude Monet).</span></span></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" > Os dias tem passados e meus pés e mãos, continuam frios, e cada vez mais cadavéricos. Aos poucos tenho de desligados de alguns bens materiais e me transformado mais em alma do que em carne, talvez pensado no amor, mas o amor ameaça e nos força a usar da carne quando não queremos, e diz que nada é beleza sem transmitir a dor.</span></span></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" > Um anjo me acompanha. E diante dos fatos acredito que somente essa pureza não me faz putrefar dentro de uma caixa de mármore até o julgamento. O barulho da cidade me torna mais paciente do que o silêncio da casa.</span></span></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" > Quando desejamos almas incansávelmente em meio a multidão e se deparamos com um espelho quebrado que reflete toda a sua podridão de carne mergulhada na mentira, onde Veritas jamais passará a reinar, vejamos o fim e o recomeço de uma nova vida, com outras futilidades que o fazem viver sem enlouquecer.</span></span></span></i></b></div><div><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > E quando estivermos amarrados com as cordas da justiça no caule da verdade espere que seu salvador alcoolizado venha conceder-lhe um último desejo que ao vê-lo agonizar tomado pelo liquido anizado e impuro da demência apenas irá supirar e esperar um fim, mas um fim de um inicio de longas incertezas, fim de importunas facadas manchando a prataria da jovem senhora que sonha em casar coberta pelo véu branco da pureza pisando em pelas de rosas vermelhas frescas do jardim de Monet.</span></span></i></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-47101879928679163852010-03-09T09:13:00.000-03:002010-11-18T17:15:21.865-02:00Quão longe<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/S5Y80Z8_rZI/AAAAAAAAAGA/L_i5ynFhYkY/s1600-h/casal_cigano.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 282px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/S5Y80Z8_rZI/AAAAAAAAAGA/L_i5ynFhYkY/s320/casal_cigano.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446607670368775570" /></a><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >Duas vidas, um casal, talvez é o que seriam se não se tornassem tão distantes um do outro. Aventura seria o presente que a mulher o ofereceria, uma vida de surprezas loucuras e gandaias, risadas, amor e bebedeiras, e o homem afagando a tempestade trazendo toda a calmaria, se contentando em criar desenhos no céu negro estrelado e com poucas palavras mas muito amor.</span></span></span></span></span><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > Novidades intensas os esperavam, a vida seria longa se ele não escolhesse se acorrentar a algo tão pacato quanto uma rocha, deixando suas parceira de loucos sonhos e grandes saudades caminhar sozinha no infinito, talvez ele tenha se confundido ao conhecer a mulher decidida do batom vermelho, ou mesmo tenha se esquivado diante suas decisões, como seria um homem deixar uma aventura pela calmaria, e foi em paz, deixando tortuosos pensametos na cabeça da cigana, e transformando cada vez mais o coração em pedra acinzentado, mas creio profundamente que ele sentirá falta de viver calgando ferozmente e quando encontrar o poço fundo que a calmaria o vai levar ele voltará ligeiramente, ou até um suposto reencontro caloroso que os farão se amar novamente, regidos pela lua e banhados pela chuva do inverno longíquo.</span></span></span></span></span></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-7624994131067532672010-02-17T16:56:00.000-02:002010-02-17T17:13:54.899-02:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/S3w73Qo51oI/AAAAAAAAAF4/7V2t5fAskhQ/s1600-h/day.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/S3w73Qo51oI/AAAAAAAAAF4/7V2t5fAskhQ/s320/day.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439288270502090370" /></a><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(192, 192, 192);"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Longos dias, que quanto masi os contos parecem muito mais longos, o tempo quente cada vez corrompe a carne com mais força e os livros em um dia de breve ventania desfolharam até rasgar todas as páginas.</span></span><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(192, 192, 192);"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(192, 192, 192);"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">O divertimento da garota impura nestes longos dias tem sido passear e observar o céu, pensando na solidão, e quando a chuva cai mesmo que seja um momento raro ela observa e pensa em todos os momentos vividos e os que também poderiam ter sido feitos parte desta história.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(192, 192, 192);"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(192, 192, 192);"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Uma menina com muita inspiração que escreve no tempo com seus dedos longos e de pontas finas, não usa de nemhum lápis nem papél, e tem evitado o espelho quebrado de seu quarto onde o reflexo tem deixado todos os que tentaram olhar seu eu interior furiosamente perturbados e concentrados na loucura vulgar de seus desejos.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(192, 192, 192);"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(192, 192, 192);"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">A mulher do sexto pecado, com os olhos fundos e com cores cativantes que consegue o que deseja seja com seus esforços ou mesmo em um estalar de dedos, e sua aura destaca na multidão como um feixe de luz que quer cegar aos pescadores que tentam pecar o tesouro que nunca ninguém pode descobrir, ou ao menos desvendar os caminhos profundos dos olhos cor de mar e lábios cor de sangue.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(192, 192, 192);"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(192, 192, 192);"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"> Em uma dessas passagens a louca que vagava sobre a terra desta vez com os olhos fixos no nada, e cabelos despenteados encontrou um valete, misterioso valete de espadas, valente por si só, que nunca contava suas vivências e preferia ficar mergulhado na solidão ao deixar que a louca guardasse sua carta para que vagassem juntos, cigana seria ela e um nômade seria ele tão apaixonados como a certeza de que o mundo jamais acabará.</span></span></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-7880722006116062132009-09-12T14:54:00.000-03:002009-09-12T15:06:55.486-03:00Nostalgia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/SqvgvFkb3iI/AAAAAAAAAFo/QHDg3QevLyc/s1600-h/Snooker+bar+12.07.09.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 256px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/SqvgvFkb3iI/AAAAAAAAAFo/QHDg3QevLyc/s320/Snooker+bar+12.07.09.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380641279377661474" /></a> Depois de longos dias sem escrever estou aqui novamente, uma ar singélo de melâncolia ou mesmo a insignificância de uma falta demente de um lugar ou grandes momentos.<div> Um pouco longe da realidade em alguns momentos ou até morta quando se fala disto, fechar os olhos um pouco para a vida que te traz tarefas estressantes ou mesmo o ócio como uma página vazia ao longo dos dias.</div><div> Um mal grande que tenho e que nunca consigo curar, me vem sempre e me traz ansiedade e angústia me deixando ocilar, do topo do mundo ao fundo do poço mais fundo, colhendo flores e plantando sementes com cheiro de perfume isso me faz melhor diante de tantas coisas.</div><div> Solidão...mas nem sempre a total solidão, e nem sempre o silêncio, os aproveitadores vem mais perto esperando cair para que comam o resto da sua carne com cheiro podre, cheiro de derrota, cheiro de inferno e nada vem em vão, tudo escrito e legívelmente aos olhos de um iniciante ou mesmo um sábio de terras longíquas.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Noltalgia tem me marcado, supostamente precisando mais e mais ainda de você. </div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-34318023734599445052009-08-13T18:27:00.000-03:002009-08-13T19:05:54.905-03:00Anjo...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/SoSF1abCCOI/AAAAAAAAAFg/qFBXVtx72hw/s1600-h/anjo.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/SoSF1abCCOI/AAAAAAAAAFg/qFBXVtx72hw/s320/anjo.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5369563808404736226" /></a> Em um dia, com muita luz me lembro bem, acordei um pouco atribulada,e depois de dar alguns passos com meus chinelos desgastados pelo corredor com pisos manchados tentei escrever em meu pequeno livro, meu diário, o único que tens me acompanhado em meio esses sofrimentos obscuros que passo.<div> Longas folhas e as letras muito pequenas, parecia alucinar aos olhos de quem estava perto, e me dopando com a substância que me faz mal, me leva ao fundo do poço, fechei os olhos bem apertados sem deixar as lágrimas cair, não poderia dar esse prazer a ela, não poderia deixá-las livre, pois eu não era.</div><div> Depois de muito soluçar e extremamente dopada e atordoada, levantei com passos rastejantes com a visão em sombras e com degradês acinzentados, fui a janela olhar o sol que não o via mais e no céu tentei com as mãos abrir as abas da minha janela e madeira para poder vê-lo, frustada cambaleando até a porta tentei abrí-la com os dedos desgastados, mas as trancas estavam firmes e não abriam estavam chumbadas ou soldadas e então percebi que somente sairia daquele lugar morta, corri pelo corredor ofegante e sem forças e cai ocamente no chão e o barulho ensurdecedor do meu corpo me fez gritar, somente um grito, mas o que eu poderia dar com toda a força que me restava, olhando a volta a janela, coberta pelas cortinas brancas sujas de sangue, sangue das antigas agulhas, sangue cuspido ou espirrado.</div><div> Longas horas e o heroí que costumava vir ao meu encontro e salvar-me de toda aquela vida e morte, não compareceu, mas uma luz fraca que foi se tornando forte e reluzente me cegando, parecia uma estrela ou quem sabe um deus ou um arcanjo, uma lanterna, um farol, um trem... Se aproximando devagar e com sua luz muito forte ele veio com sua graciosidade e fundos olhos azuis me levantou com mãos de dedos magros e só então tive forças e vontade de levantar para dar passos ao seu lado, sua voz doce e muito baixa me acalmava e me deixava em outro mundo e com palavras de apoio e compreensão me fez reviver e querer lutar contra aquele mal aquela substância, lutar contra o abandono de mim mesma e do abandono de meu heroi.</div><div> Caminhei até aminha penteadeira de madeira velha com espelho quebrado e então ele pegou o pente que eu mais gostava e penteou meu cabelo negro e descuidado, com seus dedos gelados supôs um sorrizo em meu rosto e que me fez sorrir naturalmente, e em questão de segundos um furacãopassou por aquela casa e as trancas se abriram, as janelas bateram bruscamente o sol se mostrou dentre as nuvens negras e o cheiro de alfazema fez se presente e então ele me deixou, foi embora dizendo em voz suave que em meus sonhos ele voltará...</div><div><br /></div><div> Sonhos ruíns e sonhos bons, quero sonhar com ele, sonhos longos ou curtos, quero que esteja nele, sempre alí e me traga o bem e entre em meus pensamentos e sempre lembrarei do dia, dia negro em que cai no poço profundo e tu me trouxe a corda dourada a corda que me levou a borda, sem força e sem exitar me trouxe a paz,a leveza e tudo o que a substância maldita me levou... Chame a mim e eu irei, chore e eu secarei tuas lágrimas, sempre te apoiarei, por teu gesto doce que jamais imaginei poder me ajudar.</div><div>..... Anjo</div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-49237619407370086622009-08-12T11:53:00.000-03:002009-08-12T12:13:09.742-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/SoLXluBrC2I/AAAAAAAAAFY/vNRuGwJKfr4/s1600-h/mulher+na+areia.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 262px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/SoLXluBrC2I/AAAAAAAAAFY/vNRuGwJKfr4/s320/mulher+na+areia.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5369090748789230434" /></a> Ultimamente eu tenho me sentido um pouco solitária, e a falta de um amigo me faz chorar a cada dia mais e mais ainda ao lembrar que ele não mais voltará, amigo, confidente e irmão, uma alma que mais parecia com a minha como se fossem criadas no mesmo espaço, ao mesmo tempo.<div> A angústia tem me tomado e a solidão me colocado em uma jaula grande, mas uma jaula onde eu não consigo ver e muito menos escutar, as paredes são de um aço muito grosso masi que o normal mas eu sempre sinto os olhos piscando mas não são os meus, isso sei.</div><div> Andando longe de onde eu me abrigo eu tenho chorado, e quando longe chorado para voltar e quando dentro chorado para sair, ser livre e voar...sem azas e me estabacar cair de um precipício tão alto que não tem mais volta, mas ao lembrar a dor de bater ao chão isso me traz uma enorme dor dentro do peito a dor de abandonar a dor de não faze-la sorrir novamente.</div><div> Doce...amargo, eu não consigo mais sentir e a cada vez, a cada minuto nesse mundo eu tenho me sentido mais e mais só a cada letrinha a cada palavra vazia, eu queria sim que o tempo voltasse atraz que ali eu pudesse ir embora e sem chorar uma lágrima se quer. Se ao menos eu tivesse escutado as palavras daquela mulher que bem no começo de tudo me deu outro caminho, mas eu não escutei e diante de meu próprio destido lido eu resolvi mudá-lo.</div><div> Não me perguntas se estou bem e nem importa-se em me machucar mas pede que o esperem por toda a esternidade, esperem e esperem, e mais inda isso me machuca, tenho me dobrado e desdobrado para evoluir, ler, crescer, ouvir, falar e fazer, mas nada disso tem tido retorno.</div><div> Eu tenho sonhado com ele me levando e eu sinto que isto está muito mais perto, como os cavalos sentem a sua ida e a de seu dono. Nada mais está em minhas mãos, nem mesmo meu sofrimento.</div><div><br /></div><div><br /></div><div> Saudades de seus abraços e seus beijos, suas palavras verdadeiras seus presentes que o universo criou muito antes de mim ou de você, sua mão tocando a minha e o abraço no dia de chuva, onde eu não me importava em molhar-me ou resfriar-me pois o mais importante estava ali diante de meus velhos olhos diante de todo aquela imensidão de sofrimento e dor, e nada mais fazia coincindir nem tinha sincronia tudo era distorcido e o céu gritava em seus trovões e luminava tudo com seus feixes de luz.</div><div><br /></div><div> E tudo fez sentido, tudo, a vida, o amor, o passado e o presente e os seus pés me fascinaram como nunca tinham feito antes, seus pés sempre firmes e cascudos talvez... mas que me deram um simples motivo para levar tudo á diante, e uma longa caçada começa, a de uma loba e seu filhote a sua felicidade e protegendo-o de predadores que sugam e querem por querer, predadores que tiraram toda a graça da floresta fechada e encantadora, e aqueles que nos levam a matar e morrer.</div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-57689502412104417142009-07-23T14:03:00.000-03:002009-07-24T19:04:06.323-03:00Talvez ( A Carta)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/SmiYDEM6InI/AAAAAAAAAEI/EHbobMuanKE/s1600-h/forca1.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 213px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/SmiYDEM6InI/AAAAAAAAAEI/EHbobMuanKE/s320/forca1.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361702534819488370" /></a><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><b><i><br /></i></b></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Hoje acordei meio entediada, come se não estivesse me encaixando em minha própria vida.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Talvez chorando me sentiria melhor ou talvez não.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Passamos alguns tempos juntos, e o bastante para nos unir e dispersar-nos de nossos mundos completamente.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Sinto uma dor inconsolável, coisa que não sentia a anos atraz, a dor do vazio, da solidão, dor da loucura e da prórpia imcompreensão.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Talvez não entenda nada do quero que entendas, e pode ser melhor assim.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">" O que somos um para o outro?"</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Talvez eu mesma não saiba o que sou para mim , nem o que devo fazer.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Gostaria muito de poder deixá-lo, assim como sempre fiz aos que me entreguei demais, mãso não consigo e talvez esse vazio venha de estar com você.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">A cada momento longe ou de um simbólico abandono, eu vou desaparecendo, e sendo carregada para a dor.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Nada me completa e não consigo conversar com alguém que me dê uma boa solução.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Talvez seu destino seja ser só, e o meu infeliz, com a dor, a mesma dor da cólera que os tantos que admirei sentiam.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Talvez eu esteja sendo usada para preencher seu vazio, e essa opção egoísta me machuca profundamente.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Tudo me lembra você, e não sou a mesma menina decidida de antes.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">As cordas, os cadarços, os cintos e os fios passaram pelo meu pescoço incontáveis vezes, mas não tão intensamente nem merecidamente como agora., e talvez a dor e o ardor das narinas sem ar aliviem a solidão e o barulho oco quando meu corpo cai sem nemhum consolo no chão, desejando que minha morte venha logo e o extase das luzes se apagando, me deixem em tranze, até que eu volte de uma morte súbita e chore por saber que não mereço a vida, mas Deus está me dando uma nova chance.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">Nada que eu faça...Od beijos trocados, os carinhos, as palavras doces ou salientadas, que sejam com quem eu não desejo, me fazem bem... elas me distorcem ao fundo da alma e me levam a angústia, a mesma ao qual você me submete quando se mostra tão longe e vazio ou deseja que eu seja controlada com seus dedos, que assim tocam o corpo de uma outra mulher.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">E neste momento eu cuspo o sangue de um soco dado pelo simples fato de contrariar, onde me entendo mais e te entendo menos, onde minhas lágrimas no banheiro agarradas justamente a um fio, são incontáveis e que me levam a loucura, repetindo seu nome e perguntando incesantemente porque de tanto desprazer.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><b><i><br /></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">E talvez eu te ame assim, amando mais a ti menos a minha própria vida, deixando minhas lágrimas me carregarem ao meu leito de morte.</span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><br /></span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><br /></span></i></b></span></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Dayanna Meirelles</span></span></span></i></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><br /></span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;"><br /></span></i></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#C0C0C0;">obs: Carta escrita a algum tempo mas cujo sentido fez incorporar a ela neste ano.</span></i></b></span></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-9173142355745645322009-07-22T22:23:00.000-03:002009-07-22T22:29:34.380-03:00Sonhos que trazem criações!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/Sme8y8rJMQI/AAAAAAAAAEA/kOueMysbiqY/s1600-h/caneta.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 262px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/Sme8y8rJMQI/AAAAAAAAAEA/kOueMysbiqY/s320/caneta.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361461464874430722" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"> Depois de longo anos sem escrever absolutamente nada, ultimamente tenho tido sonhos assim como os contos de Berlinda, sonhos que me levam a ter mais inspirações e a cada dia sinto vontade de imendar um ao outro para que assim eu crie uma nova história como fazia antes.</span></span></i></b><div><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"> Muito boa escritora de contos creio eu voltarei assim a escrever meus contos nesse blog, e assimele servirá de alguma coisa, e diga-se de passagem imensamente útil no momento, voltar a escrever seria estravazar as magoas que passaram e passam pela minha alma neste momento, vindo atravez destes espaços com o descaro de misturar o irreal com o real, a fantasia e a vida propriamente dita, voltando a viver a vida agitada e com muitas turbulências de meus sorridentes e indomesticáveis personagens cujas almas pairam a minha volta em todos os momentos vividos e lembrados e também os momentos esquecidos que jamais quero torná-los a lembrar.</span></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"> A desertora de muitas fulgas de livros e cadernos sem capas, de canetas sem tintas e lápis sem pontas, de agulhas sujas e sangue a vizinhança, criadora de desesperos e gritos no meio da mata, facadas e corpos nos lagos e da linda ponte onde o corpo de Berlinda foi achado com seu vestido branco sujo de sangue, ou por onde Aimée passou anos depois e sentiu a dor de ter sido esfaqueada e vendo a luz da fogueira indígena...</span></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><br /></span></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"> Seja bem vindo aos meus humildes contos, jamais de fadas e muito menos de borboletas, mas expedindo a sua limitada mente o drama de uma realidade e o brilho de uma fantasia.</span></span></i></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><br /></span></span></div><div><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;">Dayanna Meirelles</span></span></i></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-29823958584335618512009-06-18T23:14:00.000-03:002009-06-18T23:26:58.288-03:00Longos tempo Fora<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/Sjr3au2JQDI/AAAAAAAAADo/LJjswL8lzn8/s1600-h/Foto017.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 256px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/Sjr3au2JQDI/AAAAAAAAADo/LJjswL8lzn8/s320/Foto017.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348859546079674418" /></a><br /><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#009900;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color:#00CCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Bom... Velhos tempos, ou seria um bom tempo de mudanças?</span></span></i></b><div><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#00CCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> De algum tempo para cá, onde tenho me sentido muito sozinha e comprovado que isso seria uma realidade não um devaneio meu, tenho propriamente me surpreendido com algumas atitudes, tenho tomados decisões difíceis sozinha e tenho criado e montado planos e feito deles um planejamento de vida muito útil para mim e Dominique.</span></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#00CCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> Está sendo um pouco cansativa essa rpocura de emprego e creio que os aborrecimentos tenham prejudicado meu rendimento em alguns processos seletivos, isso é triste mas acontece...</span></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#00CCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> Creio ainda que as coisas estejam fluindo para mim, justamente hoje tive algumas proposta boas que podem me fazer mudar de vida radicalmente para melhor.</span></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#00CCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> É bastante decepcionante quando você mora com uma pessoa e deois de longos anos de convivência você vê que não pode mais contar com ela, e que ela mudou, tanto que isso tenha interferido fatalmente na nossa relação principalmente tratando-se de omissões.</span></span></i></b></div><div><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#00CCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> Essas coisas que acontecem e são reias servem cada vez mais para que você pense sempre melhor e pense que ainda tem tempo para mudar tudo.</span></span></i></b></div><div><br /></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-75359823548754701322009-05-25T19:13:00.000-03:002009-05-25T19:32:36.001-03:00Domingo de Sole praia com TT<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/Shsa92tzwDI/AAAAAAAAADY/CWduRvN4n0E/s1600-h/OgAAACcwtpEzUVMTF8KNZr379_K_E_zUCT-hkpqx2CHxvylv-e4OlrTx1-Ix2VyxCYfA-aQM03ydyfYexljovXNjn1gAm1T1UDPw5kOYFGr4sNl3KRIDhum37u_e.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/Shsa92tzwDI/AAAAAAAAADY/CWduRvN4n0E/s320/OgAAACcwtpEzUVMTF8KNZr379_K_E_zUCT-hkpqx2CHxvylv-e4OlrTx1-Ix2VyxCYfA-aQM03ydyfYexljovXNjn1gAm1T1UDPw5kOYFGr4sNl3KRIDhum37u_e.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339891433139847218" /></a>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7973474715601299427.post-16426577625943027592009-05-20T18:22:00.000-03:002009-05-20T18:41:35.317-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/ShR3nk8FDFI/AAAAAAAAACc/wAWUuIqjl80/s1600-h/OgAAAEqLoISzO7ErkbeBIxJ7Wu7zAUIpraNls4aaCY5QYnsPt8qGRHaAne90k6OIp13B968d_F3ncbKXgx7rTDFKZdEAm1T1UPMLT-tT1UFrV88OmonYTkSRdzh-.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/ShR3nk8FDFI/AAAAAAAAACc/wAWUuIqjl80/s320/OgAAAEqLoISzO7ErkbeBIxJ7Wu7zAUIpraNls4aaCY5QYnsPt8qGRHaAne90k6OIp13B968d_F3ncbKXgx7rTDFKZdEAm1T1UPMLT-tT1UFrV88OmonYTkSRdzh-.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338022980155149394" /></a><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 102, 102);"><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/ShR0_bxlC8I/AAAAAAAAACU/ZTkltbIMxmk/s1600-h/Snapshot_003.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 241px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_kRXAcceFV64/ShR0_bxlC8I/AAAAAAAAACU/ZTkltbIMxmk/s320/Snapshot_003.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338020091477167042" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><span class="Apple-style-span" style=""><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);">Perfeita!</span></span></span></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><span class="Apple-style-span" style=""><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><span class="Apple-style-span" style=""><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"> Depois d etantas idas e vindas com o meu avatar ela está mais que perfeita, parece até mais real não e verdade? a este ponto ela está quase noiva com Sodhor Vaher que é o avatar do Flávio que depois de ter dado a louca deletou o dele...affe ne gente!!!</span></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><span class="Apple-style-span" style=""><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"> Agora sou officer do grupono SL Procura-se 1 Freebie </span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(102, 51, 255);">(</span></span></span></span><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=87437225"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><span class="Apple-style-span" style=""><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(102, 51, 255);">http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=87437225</span></span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><span class="Apple-style-span" style=""><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(102, 51, 255);">)</span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"> é um ótimo grupo para quem tem pouca grana e quer ter coisas de qualidade, hoje comentei na conversa do grupo, pq eu odeio fazer camp, e que agora cada 1L vale bastante coisa p ter coisas de qualidade nesses grupos =D sem contar as meninas lindas que estão sempre ajudando não é?</span></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style=""><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"> Essa outra foto ai foi eu tocando na|Miss Devil| em campo grande marcando minha volta as carrapetascomo dizzempor ai e em grande estilocomo disse aminha querida amiga Luna, esta foto eu fiz um B2B com o Flávio pq eu naum tinha set pronto na hora tava umpouco enrolada e quem marcou presença foram os meninos de sampa o DJ RAMADAR e o Maxxi amigo dele, e claro a estrelinha da noite goth voltando tbm a noite minha prima Marcele que estava lindissíma como sempre amo ela demais.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"> </span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style=""><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></span></div><div><br /></div>Day Meirelleshttp://www.blogger.com/profile/06109087109920843749noreply@blogger.com