quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ultimamente eu tenho me sentido um pouco solitária, e a falta de um amigo me faz chorar a cada dia mais e mais ainda ao lembrar que ele não mais voltará, amigo, confidente e irmão, uma alma que mais parecia com a minha como se fossem criadas no mesmo espaço, ao mesmo tempo.
A angústia tem me tomado e a solidão me colocado em uma jaula grande, mas uma jaula onde eu não consigo ver e muito menos escutar, as paredes são de um aço muito grosso masi que o normal mas eu sempre sinto os olhos piscando mas não são os meus, isso sei.
Andando longe de onde eu me abrigo eu tenho chorado, e quando longe chorado para voltar e quando dentro chorado para sair, ser livre e voar...sem azas e me estabacar cair de um precipício tão alto que não tem mais volta, mas ao lembrar a dor de bater ao chão isso me traz uma enorme dor dentro do peito a dor de abandonar a dor de não faze-la sorrir novamente.
Doce...amargo, eu não consigo mais sentir e a cada vez, a cada minuto nesse mundo eu tenho me sentido mais e mais só a cada letrinha a cada palavra vazia, eu queria sim que o tempo voltasse atraz que ali eu pudesse ir embora e sem chorar uma lágrima se quer. Se ao menos eu tivesse escutado as palavras daquela mulher que bem no começo de tudo me deu outro caminho, mas eu não escutei e diante de meu próprio destido lido eu resolvi mudá-lo.
Não me perguntas se estou bem e nem importa-se em me machucar mas pede que o esperem por toda a esternidade, esperem e esperem, e mais inda isso me machuca, tenho me dobrado e desdobrado para evoluir, ler, crescer, ouvir, falar e fazer, mas nada disso tem tido retorno.
Eu tenho sonhado com ele me levando e eu sinto que isto está muito mais perto, como os cavalos sentem a sua ida e a de seu dono. Nada mais está em minhas mãos, nem mesmo meu sofrimento.


Saudades de seus abraços e seus beijos, suas palavras verdadeiras seus presentes que o universo criou muito antes de mim ou de você, sua mão tocando a minha e o abraço no dia de chuva, onde eu não me importava em molhar-me ou resfriar-me pois o mais importante estava ali diante de meus velhos olhos diante de todo aquela imensidão de sofrimento e dor, e nada mais fazia coincindir nem tinha sincronia tudo era distorcido e o céu gritava em seus trovões e luminava tudo com seus feixes de luz.

E tudo fez sentido, tudo, a vida, o amor, o passado e o presente e os seus pés me fascinaram como nunca tinham feito antes, seus pés sempre firmes e cascudos talvez... mas que me deram um simples motivo para levar tudo á diante, e uma longa caçada começa, a de uma loba e seu filhote a sua felicidade e protegendo-o de predadores que sugam e querem por querer, predadores que tiraram toda a graça da floresta fechada e encantadora, e aqueles que nos levam a matar e morrer.